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Quais são os cuidados básicos quando se tem epilepsia

Os portadores dessa desordem neurológica que provoca convulsões precisam, em primeiro lugar, buscar tratamento adequado

Por Thiago Nepomuceno
Atualizado em 25 out 2017, 12h01 - Publicado em 21 out 2016, 14h38

Quem mandou essa pergunta foi o leitor Jack da Fonseca, da Angola. A epilepsia é um distúrbio neurológico causado por um disparo anormal dos impulsos elétricos no cérebro. De maneira geral, os principais fatores que desencadeiam as crises de convulsão são falta de sono, cansaço e o uso inadequado da medicação.

A recomendação é dormir bem e, claro, seguir à risca o tratamento recomendado pelo médico. Mas, segundo Laura Guilhoto, neurologista e presidente da Associação Brasileira de Epilepsia, cada paciente tem suas particularidades. “Algumas pessoas são fotossensíveis. Então, devem evitar luzes estroboscópicas, como aquelas piscantes de boates”, exemplifica.

Além disso, no Brasil, um indivíduo que tenha sofrido ataques epilépticos no último ano é proibido por lei de dirigir carros, motos e avião. “Determinados esportes, como a natação, devem ser praticados com companhia. Assim, caso aconteça algum problema, tem alguém para tirar o paciente da piscina”, acrescenta Laura. Quanto às modalidades radicais, é preciso ainda mais cautela, já que qualquer descuido pode ser fatal.

Atividade física: é bom fazer

Ainda que demandem certos cuidados, os exercícios são superindicados para quem tem epilepsia. Em um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista, a educadora física Simone Kishimoto comparou o estado de 80 voluntários com epilepsia, sendo que alguns sempre se dedicavam à movimentação corporal.

“Os indivíduos ativos apresentaram maior qualidade de vida, resiliência e autoestima e menos sintomas depressivos”, resume a psicóloga Paula Teixeira Fernandes, orientadora do trabalho. “Os exercícios fazem os pacientes se sentirem úteis e incitam o convívio social”, explica.

Fora isso, outros experimentos indicam que os esportes diminuem o número de crises por interferirem no circuito cerebral envolvido com a epilepsia. Só é importante buscar auxílio profissional antes de calçar os tênis e sair por aí.

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